sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Lerê

E aí que eu tô fazendo um curso para formador de professores. E aí que esse curso será ministrado para professores da rede municipal de Minas Gerais e Mato Grosso.

Mas gente! O conteúdo! O conteúdo! É de arrepiar os cabelos... o material é em sua maioria voltado para a parte linguistica da coisa... muito pouco voltado para leitura que é um terreno que eu consigo transitar...

Portanto! Muita meda! Baita responsabilidade!

O curso vem sendo bem rico, apesar de cansativo... a professora é super atenta e competente... então... apesar das olheiras panda style, a coisa tá indo bem...!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Coerência, filha da putagens e ilha vulcânica...

Na verdade sempre esperamos que as pessoam possam agir do modo como esperamos ou entendemos como "certo", "decente", "coerente". Mas o que é certo, decente e coerente para mim é diferente para os padrões de outras pessoas. É como se fosse uma escala... se eu assusto com algo, para outros aquilo é normal.

Claro que tem coisas que chegam a um "certo" consenso de que é incoerência como bater na mãe ou xingar todos os gordos que passam por você pela rua...

Bom... estou de novo a divagar por nada... mas o que eu queria dizer é que tem coisas que eu não entendo como coerentes... e não vou entender nunca. Mas e aí? Convivo com a incoerência?

Tô com uma vontade tão grande de ir embora daqui... de começar tudo de novo... sabe aquelas histórias daquele povo que largou tudo e abriu uma pousada em alguma ilha vulcânica no meio do Pacífico? Pois é... mas sou fraca... muito fraca... só sei mesmo chorar...

Porque tudo dá tão errado pra mim? Porque tudo pra mim tem que ser mais difícil? Porque para todo mundo os dois anos foram vencidos, e todos retornaram para casa do mesmo jeito que foram... porque eu tinha que passar por isso? Eu devo ser tão filha da puta... aliás... eu sou filha da puta. Eu desejo o mal, desejo infelicidade alheia, desejo que passem por tudo que estou passando. Desejo que sintam a dor que é acreditar em algo e ver tudo cair por terra... ter que refazer conceitos e crenças... ter que tentar juntar os caquinhos e continuar os dias... desejo a morte, sim eu desejo. Sou uma filha da puta.

Mas e daí? O mundo é dos filhos da puta... talvez agora eu consiga uma vida plena e feliz...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Saudades... elas voltaram

Saudades...

De volta...

Sei que são só 11 dias (agora só 10, sobrevivi ao primeiro dia, ufa!) mas são saudades doídas do mesmo jeito. Não sei explicar que força é essa... não sei que amor é esse... se é vício, loucura, tara, cisma, mania... mas o facto é que eu não sei mais viver sem ele... não sei imaginar dia nenhum sem ele incluído... não sei...

E a vida mexicana? Acho que estamos fadados a isso... cada coisa que até Maomé duvidaria... coisas que eu ainda não sei como dar encaminhamento... mas porque eu não consigo me imaginar sem ele...? Gente... alguém me explica?

domingo, 22 de novembro de 2009

"Losing my religion"

Não gosto de religião. Nunca gostei. Não gosto de como ela costuma atuar na cabeça das pessoas. A pessoa encara aquilo como única verdade e todos que não a compartilham estão errados e vão queimar no porcelanatto do inferno.

Tenho preguiça disso.

Acho que isso é coisa de nêgo pretencioso. Que acha que sabe o que se passa. O que é verdadeiro. O que é certo. O que será digno de um passe para o céu.

Mas respeito, apesar de não entender. E gosto quando me respeitam em minha incredulidade.

sábado, 14 de novembro de 2009

=(

Tô tão angustiada que queria sumir. Queria ter força pra sair de perto disso tudo. Forças para reconstruir tudo de novo, mesmo que no fundo eu veja como injustiça.

Força para ter novos planos. Para imaginar que eu posso ser feliz com outras perspectivas.

Eu devo ser tão filha da puta... mas tão filha da puta... só um grande filho da puta merece essa merda toda. E isso que eu devo ser...

Queria muito poder sumir...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

E como diria House...

... pessoas mentem e ponto final.

Não importa o que essa mentira faça, não importa o estrago. Para salvar o meu eu simplesmente minto.

Ô saudades de algo que nunca tive viu?

sábado, 31 de outubro de 2009

Cansada...

Tô cansada...

Faz uns 4 anos que eu não sentia a minha vida tão desandada... mas agora fudeu-se tudo de uma só vez.

Sou tão idiota. O tempo passa e eu continuo a mesma besta de sempre. A mesma de 1o anos atrás.

Mas acho que estou aprendendo... aprendendo que somos mesmo sós. Que a força tem que vir da gente mesmo...

Mas não quero me tornar amarga. Não quero e não vou.

domingo, 18 de outubro de 2009

Voltando...

Às vezes me vem uma vontade tão grande de poder voltar no tempo.

De poder viver algumas coisas, não viver outras, ficar mais atenta a algumas, desatenta a outras. Estapear algumas pessoas, sorrir mais para outras.

Eu sei daquele papo de que a vida é essa só... e sei que é mesmo. E eu gostaria mesmo de vivê-la da melhor maneira possível. Agradecendo pela graminha que eu piso ou pela música bacana que está a tocar.

Sabe quando a gente se surpreende com a boa vontade e simpatia de alguém? De um desconhecido por exemplo... pedimos uma informação e a pessoa só falta desenhar. Ou quando recebemos um muito obrigado com um sorriso de rosto inteiro, com olhos sinceros... pois é... queria viver isso todos os dias. Queria ter a graça de só esbarrar com gente assim. Gente que tenha Deus, Alá, Jeová ou que nome queiram dar para bondade.

Coisa mais sem nexo estou escrevendo...

Bom, mas sei que isso não é possível e que para azar meu, parece que fui agraciada com o dom de ter que viver uma vida meio louca. Nada de muita normalidade. Mas sim com muitos problemas. Problemas que não procurei e não provoquei. Ou vai ver... claro que fui eu. Eu acredito na lei de ação e reação... então se me vem merda é porque eu fiz merda a alguém.

Ultimamente sinto enjoos só de ver 2 tipos de coisas pelas ruas.

Ultimamente queria poder voltar no tempo.

E estapear quem eu não estapeei.

Mas isso é bobagem minha. Todo mundo tem o direito de lutar por aquilo que acredita.

Todo mundo tem esse direito.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Da vida como ela é...

Engraçado que eu sempre brinquei que minha vida era uma novela mexicana...

Engraçado que eu acho que eu sempre achei que era mais do que sou...

E vejo que sou fraca, tenho sentimentos horríveis dentro de mim, sou humana... e ser humano devia ser o maior xingamento do universo. Ao invés de "seu cachorro!" "sua vaca!", "seu humano!" deveria ser o maior método de rebaixamento possível... aqueles xingamentos só usados quando se está mesmo com raiva.

Tenho sonhos pequenos, simples, possíveis... mas parece que nunca vai chegar minha vez. Parece que a vida quer me tornar bem amarga. Parece que a vida não quer mais que eu veja as pessoas se surpreendendo comigo e com meus atos... o famoso "Só você mesmo Renatinha!"...

Sim... só eu mesma...

Ps: Nesse momento de grande aflição resolvi que era a hora de conhecer um Centro Espírita. Já havia lido um livro, presente da minha metadinha, alguns romances e agora gostaria de pelo menos conhecer mais um pouco... estou muito em busca de respostas... não sei se as terei mas queria sentir e ter certeza que tem Alguém olhando por mim.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Feliz é apelido!

E corroborando a teoria de que eu só posto quando estou revoltada:

1) Defendi minha dissertação dia 31 de agosto, sou mestre e não vim aqui contar;

2) Nessa sexta, dia 02 de outubro por volta das 21horas e 30 minutos o amor da minha vida estará desembarcando no Aeroporto Internacional de Confins e só agora estou aqui contando.

É ou não é muita alegria pra uma pessoa só?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Só pra constar...

Tô cansada...
Muita coisa pra preparar antes da defesa...
Bicho pegando no trabalho...
O que vai ser de mim nessa defesa?
E o pior...
Aqui em casa ninguém ajuda...
Eu tenho que guardar datas... Eu...
Resultado...
A merda tá feita.

domingo, 2 de agosto de 2009

Pra chorar mais um pouco...



Está eu navegando pela internet... enrolando para estudar, quando entro no G1 e me deparo com uma lista de 10 cachorros que marcaram a história humana, um "resumo" do livro de Sam Stall que lista os 100 cachorros mais influentes da história.

Daí que entre os 10, eu conhecia todas as histórias, de menos a história do "Cachorro Marrom"... foi ler e chorar. Fui pesquisar mais sobre ele e me deparo com um site que só trata de estátuas de cachorros pelo mundo e eis o que me fez chorar mais um monte:



O Cãozinho Marrom - The Little Brown Dog é um símbolo contra a vivissecção. A triste história deste Terrier começa em 1902, quando o Professor Starling da University College London fez a primeira cirurgia no animal, retirando-lhe o seu pâncreas e deixando-o nos dois meses seguintes numa gaiola — gemendo e chorando. Em fevereiro de 1903, o sádico médico reabriu o abdomen do cãozinho para verificar os resultados da primeira cirurgia, fechando o corte com grampos; a seguir, passou o animal para o Dr. William Bayliss, que fez um novo corte, agora no pescoço, durante uma aula. Depois de meia hora, o cãozinho marrom passou para as mãos de um estudante que o matou (não se sabe ao certo se com clorofórmio ou por meio cirúrgico).

Duas estudantes suecas — Leisa Schartau e Louise Lind-af-Hageby — que assistiram à aula do Dr. Bayliss, denunciaram o horror ao Secretário da NAVS - National Anti-Vivisection Society, Stephen Coleridge, o que resultou no livro The Shambles of Science, levantando na época uma grande discussão sobre o tema. Coleridge também acusou publicamente o Dr. Bayliss de violar as leis do país — já havia uma proibição de se fazer mais de um procedimento em um único animal e a obrigatoriedade do uso de anestésicos durante aulas — e o médicou acabou processando o Secretário da NAVS, ganhando a ação. No entanto, se Coleridge perdeu nos tribunais, diante da opinião pública ele saiu vitorioso: a maioria da população ficou horrorizada com o sofrimento do cãozinho. Em 4 meses foram conseguidos 5.735 libras e uma estátua em sua homenagem foi inaugurada, em 15 de setembro de 1906, em Battersea (Londres): uma fonte de água (para pessoas e cães) e acima dela o cachorrinho sentado.

Em memória ao Cão Marrom Terrier, torturado até a morte nos Laboratórios da University College em fevereiro de 1903, após ter passado por Vivissecção por mais de 2 meses, tendo sido passado da mão de um Vivisseccionista para outro até que a Morte veio Libertá-lo.Também em memória dos 232 cães vivisseccionados no mesmo lugar durante o ano de 1902. Homens e Mulheres da Inglaterra, até quando devem acontecer coisas assim?

Entretanto, a justa homenagem revoltou os estudantes de medicina veterinária, que constantemente apareciam no local para tentar vandalizar o monumento e acabavam confrontando-se com jovens trabalhadores de Battersea. Tais confrontos ficaram conhecidos como os Tumultos do Cão Marrom. Os estudantes ficaram particularmente ofendidos com a inscrição que nominava a sua escola (University College), enquanto que a prática de vivissecção era comum em outras instituições também. Uma tentativa na câmara de vereadores local de tirar a inscrição falhou, pois argumentaram que o que estava escrito de fato aconteceu. No entanto, vieram as eleições e uma nova câmara, agora nas mãos de outra ideologia política, aprovou a retirada do monumento, o que aconteceu no dia 10 de março de 1910; a remoção causou grande descontentamento, a ponto de três mil pessoas marcharem em Londres em protesto; veja foto aqui.

Passados tantos anos, a vivissecção continua, ainda que feita às escondidas em indústrias de cosméticos, por exemplo. Então, em dezembro de 1985, a National Anti-Vivisection Society erigiu uma nova estátua (esculpida por Nicola Hicks) do cãozinho marrom no Battersea Park, em Londres, para lembrar o sofrimento de milhões de animais de laboratório no mundo todo — e principalmente, para que o sofrimento daquele cãozinho marrom jamais seja esquecido.

Texto retirado de: THE DOG AS PUBLIC ART

Aff...

sábado, 1 de agosto de 2009

Dia de reclamar!

Já que eu só venho aqui para reclamar, então hoje é dia de postar!

Tô de saco cheio! Tô muito mal humorada hoje. Precisava terminar (leia-se começar e acabar) o capítulo de metodologia, preciso rascunhar uma conclusão e enviar tudo para a revisora amanhã e......NADA... nadinha... nothing de escrita.

Segunda viajo pros confins do Brasil, vou trabalhar loucamente, vou me estressar, passar calor de 40 graus, fingir sorrisos, visitar cidades que nem sei se tem hotel para hospedar ou táxi para me transportar. Diversão? Zero. Já fazem 4 meses que me diverti, que saí sem pressa de voltar. Não tem ser humano que aguente...aff

E hoje é sábado. Tem coisa mais deprimente que estar em um computador sozinha hoje? Só se eu for assistir Zorra Total pra completar o dia terrível.


Ps1: Hoje também levei Pet no vet. Ele só achou inflamações nas unhas, provavelmente por sujeirinha agarrada.

Ps2: Acho que depois da defesa e da revisão da dissertação para o depósito na biblioteca eu careço sumir por uns dias... um fim de semana, não tenho as caras de pedir mais folga no trabalho.

Ps3: Chorei muito hoje. Eu até assustei.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Indo...

Bom, as coisas tão indo... finalizando a escrita, inserindo umas coisas, tirando outras. Ainda falta metodologia e melhorar a conclusão. Ah! E índice, agradecimentos, folha de ata... essas coisas. Também tenho que mandar pra revisão do português e a normalização minha amiga Juliana deve fazer a preços módicos. Daí a orientadora volta pro Brasil, lê e mando imprimir.

Já estou meio em dúvida se quero mesmo público nessa defesa.

Já providenciei sapato (leia-se papatinho lindo maravilhoso scarpin Schutz pela metade do preço em Divinópolis), terninho (Mamys me presenteou com um lindo da Ellus que tá no ajuste). Falta calça (que deve ser jeans) e uma blusa (provavelmente camisa branca). No mais é umas perolazinhas e um make básico. Também queria tingir o cabelo e fazer um corte bacana.

Mas o mais importante é montar uma apresentação bacana, e tentar não perder a voz. Sou péssima sob pressão... costumo esquecer palavras e gaguejar. But, tudo vai dar certo.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Que dia...

Tem dia que eu tô mal. Aliás, isso não é privilégio meu. Todo mundo passa por dias onde seria bem melhor não ter saído do meio das cobertas, mas... quem dera ter essa opção.

E hoje foi um desses dias. Fiquei em casa para tentar acabar um capítulo e nada saiu da minha cachola. Os problemas do trabalho vieram atrás de mim no aconchego do meu lar, eu procurei pulga pra me coçar, me estressei, fiquei com raiva, chorei, reclamei, pensei mais uma vez em virar hippie, fazer redes de pesca, com uma mochila nas costas, na beira do lago Titicaca, não necessariamente nessa ordem. Bom... eu só venho aqui pra reclamar... é verdade.

Amanhã é ligar pra orientadora, dizer que não consegui fazer nada, que sou uma anta burra que inventou fazer mestrado, quando devia muito bem ter parado na graduação e estar linda e morena em uma biblioteca de uma escola particular qualquer, fazendo hora do conto, murais coloridos e me emocionando cada vez que um pequetito falasse "Obrigada moça, bom dia!".

Merda né? A gente nunca saber que tá fazendo cagada, indo pra onde não devia estar indo... tem hora que sonhos menores parecem também ter seu charme.

Nunca se sabe...

domingo, 31 de maio de 2009

Prazos... eles existem

E eis que abrindo minha caixa de e-mail do yahoo, uma conta horrorosa onde quase só recebo power points, spam, previsão do meu signo encontro um e-mail da secretaria da pós graduação. O recado é: mande sua previsão de defesa. Lembramos que seu prazo é até o dia 31 de agosto.

Beleza... 31 de agosto... lembro de quando eu vivia cuspindo aos sete ventos que iria defender super rapido, que não ia nem chegar perto do prazo final... quanta balela... estou eu aqui sem nem saber se choro ou se rio. Com uma orientadora que recebe textos mas não dá retorno. Com uma mãe que conversa o dia inteiro comigo. Com a rádio Itatiaia ou a TV Globo zunando na cabeça. Com o cara que amo longe de mim.

Claro que não justifica... mas é nessas horas que dá vontade de ter, um cômodo que seja, uma mesa pro meu pc, uma cadeira confortável e uma cama. Ficar quieta sem ninguém por perto. Um canto silencioso. Ou seja: queria estar vivendo isso de outro jeito.

Resumindo. Tô louca pra isso acabar logo. Tô louca pra fazer outros planos. Quero ir tirar minha carteira de motorista, procurar outro emprego, aprender inglês, economizar uma grana. E tô com medo, muito medo... medo de não conseguir cumprir prazos, medo de estar escrevendo bobagens. Medo da minha defesa ser um fiasco total. Às vezes nem sei se tenho queda pra isso. Talvez, eu seria uma boa bibliotecária. Talvez eu devesse ter virado hippie ou viver de salvar cachorros de rua. Talvez, talvez... mas por enquanto é isso que tenho... e tenho que terminar...

sábado, 9 de maio de 2009

E cá estou eu...

... de volta.

E foram 20 dias... que passaram como relâmpago (piegas mas verdade)...
E vi e vivi tanta coisa... escalei paredes, comi o maior bacalhau já visto por mim, passeei de barquinho em Aveiro - primeiro com as pernas trêmulas, depois relaxei... vi vários shows de tunas pela cidade e também em um theatro lindo! Tirei fotinhas, muitas! Sorrindo, fazendo careta, fingindo de brava...

Almocei em um restaurante fino na beira do D'ouro, conheci D. João do vitiligo, comi ovos moles (e não gostei), vi casinhas listradas e coloridas, pisei na praia mais gelada que já tinha visto (saí com o all star cheinho de areia), virei capa de CD, bebi vinho do porto rindo como embriagada, imitei o gato do meme play him off, keyboard cat, saí correndo da Sé depois de um solo de coral, peguei sol e ganhei marquinha de bronze, fiz compras... ganhei presentes, estudei... até concluí uma comunicação!

Dormi soninho gostoso... acordei com preguiça... vontade de ficar abraçada o resto da vida...

Na volta fica um vazio... uma sensação de perda mesmo... que eu gostaria que passasse logo... mas acho que emendou muita coisa ruim... muitas preocupações...emprego, grana, casa... e cada volta dessa é como se fosse mesmo uma punhalada (tá, tá...piegas de novo)... como se fosse preciso juntar os caquinhos e recomeçar... reacostumar com a ausência...

Então vamos juntar os pedacinhos... um aqui, outro ali...


domingo, 5 de abril de 2009

Mea Culpa

Retiro tudo o que disse no post anterior...

O namorado da minha amiga é um babaca que ia passar duas semanas na praia e agora está mais de um mês. Ela terminou com o dito pelo telefone e ele nem se abalou... continuou lá. O máximo que o bonito fez foi mandar mensagem dizendo que "não é assim, vc está com a cabeça quente. Qdo eu voltar a gente conversa". Tem homem que acha que só porque ouve um "eu te amo" todo dia acha que pode sapatear em cima...

Bah!

sábado, 28 de março de 2009

¬¬

E aí que eu tô aqui no msn teclando com uma amiga que não sabe o que faz pois o namorado foi passar 2 semanas em São Paulo e ela não entende como o amado pôde sentir necessidade de viajar e ficar longe dela...

Tá com medo de traição, porque ele tá numa praia qualquer cinzenta em Sampa...

Tô com preguiça dela... mas tô tentando explicar que chifre acontece até debaixo dos nossos bigodes... não adianta neurar só porque o cara tá numa praia super maneira em Sao Paulo... ela acaba de me dizer que "só eu sou assim tão liberal" e que "todas as minhas amigas da facu concordam comigo" ¬¬

É... eu devo ser mesmo uma criatura muito liberal... daqui a pouco tô propondo um menage pro meu namorado...

Preguiça de gente que não respeita individualidade alheia, preguiça... ¬¬

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Carnaval? Blergh!

Tô aqui no computador cheia de coisa pra fazer mas morrendo de preguiça... tentei ver TV mas num dá... tá tudo em clima de carnaval.

Eu acho que tenho algum problema com datas... eu não gosto de Natal, acho uma data super triste... talvez por ter família pequena em BH e meus natais se resumirem a uma ceia para 3 pessoas... Natal com família grande reunida, criança, cachorro deve até ser divertido... mas por enquanto eu não tenho mesmo saco... e semeio uma profunda antipatia por Santa Claus. Não grado desse povo vestido de cetim vermelho, barba e barriga falsa (ou verdadeira), calor de 40 graus e um sorrisinho falso enquanto levanta a 457º criança do dia no colo. Filho meu não passa por isso! Vai ver eu tenho algum tipo de trauma pela minha mãe nunca ter enfrentado fila num shopping lotado para me sentar no colo do véio... mas sinceramente, agradeço a ela... =D

Também tenho dificuldades com dia dos pais... lembro quando era pequetita e na véspera as professoras nos davam material para fazermos um cartãozinho ou uma lembrancinha... e o pior: tinha que colocar o nome do dito... e eu ia lá e colocava o nome da minha mãe.. e algumas crianças me perguntava se meu pai se chamava Ana...

E o tal carnaval... tenho horror a essa necessidade de se mostrar feliz, de ir pra farra, mostrar o corpo, usar bastante camisinha, encher a cara, dançar o créu e ir até o chão, beijar 30 numa noite e dormir esparramada numa sarjeta qualquer só porque é carnaval... quero que carnaval se exploda... confesso que às vezes dou uma espiada no desfile das escolas de samba do Rio... mas geralmente durmo bem rápido pois ficam horas a filmar uma mesma ala e isso cansa...

Bom... mas cada um com seus gostos... ou esse mundo seria mesmo muito chato... e... desisto de estudar por hoje, bom carnaval.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Mudando...


E eis que assinei meu aviso-prévio. Depois de mais de 3 anos fazendo o mesmo caminho e trabalhando nas mesmas coisas eu resolvi me libertar. Com certeza aquilo ali estava (está) me atrapalhando... não vou colocar a culpa pelo empacamento da minha dissertação somente no meu trabalho mas com certeza uma parcela de culpa ele tem.

Eu sofro muito, eu quero fazer as coisas certas, eu tenho pavor de que algo na minha logística pré concebida dê errado, tenho espasmos quando vejo serviço parado. Sofro, tenho dores de estômago e insônia. Abro o e-mail do trabalho durante os fins de semana, trabalho nas férias, não consigo me desligar.




Por um longo tempo aquilo ali me fez feliz. Eu tinha uma chefe bacana e inteligente que tinha o poder de administrar bem uma equipe. Eu acreditava no programa, acreditava que ele tinha o poder de transformar os jovens que dele faziam parte. Gostava das minhas tarefas.

Enquanto eu estava nesse trabalho aconteceram muitas coisas nessa minha vida: eu andei pela primeira vez de avião, entrei pro mestrado, me hospedei em hotéis bacanas, conheci pessoas e algumas eu espero fazer parte da minha vida para sempre...

Eu ri e chorei, vi uma arma de fogo pela primeira vez, passei por uma turbulência monstro num voo de volta do Rio (achei mesmo que ia morrer ali), adotei uma gata linda que fica o dia inteiro ao lado da minha bancada, recebi cantada de alunos, cara feia de outros...

Fui e voltei...mas...colocando tudo na balança...eu consigo ver que aquilo ali já não é o meu lugar... a equipe inicial já não existe mais, a chefe foi voar por outras paragens, o que eu fazia sorrindo, agora já faço de forma arrastada... é hora de juntar o enfeites da mesa, as fotos, formatar o pc e ir cantar em outros cantos...é hora de mudar...

E como bem disse Clarice Lispector: "Só o que está morto não muda !"

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Meme bobinho

Dias atrás vi um meme em um dos blogs que sigo que pedia para escrever 5 coisas aleatórias sobre sua pessoa. Resolvi abrir um documento do word e escrever as 5 primeiras coisas aleatórias sobre euzinha que vieram a minha mente:


Já fui apaixonada pelo Neil Tennant (vocalista do Pet Shop Boys) no início da minha adolescência. Eu simplesmente o achava o homem mais lindo do mundo e sonhava casar com ele e ter lindos filhinhos de olhos azuis (huahua). Depois descobri que ele é gay e o sonho dos filhinhos inglesinhos foram enterrados. Depois ainda tive mais umas paixões adolescentes como o Sebastian Bach (vocalista do Skid Row) e o Eddie Vedder (vocalista do Pearl Jam) – tarada por vocalistas hãm? Na minha adolescência eu sempre fui a esquisita que ouvia as musicas que ninguém ouvia e usava all star de cano alto...lembro que o axé tava bombando, micareta todo dia e eu passava mal só de ouvir. Por falta de idas em micaretas e axés da vida eu beijei um pouco menos que minhas amigas nessa fase. Em 2007 eu tive a oportunidade de ir em um show dos Pet Shop Boys em Belo Horizonte e revi o ex futuro pai dos meus filhos – que deve tá com uns 60 anos a essa altura;

Passei minha adolescência sem um pingo de vaidade. Lembro que não gostava de usar bolsa, batom ou tirar sobrancelha...minha mãe vivia me xingando por isso. Hoje em dia acho que tenho um pouco de vaidade;

Nunca tive contato com minha família. Minha família sempre foi só minha mãe. Acho que não tenho grandes traumas por causa disso, mas já sonhei em ter no mínimo uns 5 filhos para nunca me sentir sozinha (agora acho que não dá mais tempo de fabricar esse monte de filho);

Sou uma chorona... choro com cena de filme, choro quando lembro de algumas coisas, choro de saudades, choro de rir, choro sem saber do que... sempre fui assim...

Colecionei papel de carta por muito tempo. Eu tinha uma pasta preta enorme que mal fechava. Eu os arrumava por tipos... haviam séries de papel de carta, haviam os mais disputados, os mais caros, os que ninguém queria trocar. Lembro de uma vez uma menina pegar escondido na minha pasta um dos meus preferidos. Dias depois ele apareceu na pasta dela. Eu não tive coragem de falar nada... Hoje em dia eles estão jogados em algum lugar nessa casa...



Foi um exercício engraçado essa lista... acho que toda bobaginha minha que eu lembrar vou passar a anotar...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Dewey: um gato entre livros


E lançaram o livro perfeito para mim: ele fala de gatos e de biblioteca!

Dewey: um gato entre livros foi um dos meus presentes de Natal... presente que ganhei da minha alma gêmula. Claro que no dia que ganhei eu comecei a tremer e babar de vontade de lê-lo! Mas fiquei meio preocupada porque eu tenho muitas leitura acadêmicas e não posso me dar ao luxo de ler romances nessa altura do campeonato... but... sou bem malcriada às vezes! Comecei a ler e o devorei em 3 dias!

O livro é um relato leve e emocionante que não se prende somente ao gato Dewey. A escritora mamãe do Dewey (Vicki Myron) fez um belo emaranhado onde a sua vida (que tem passagens bem tristes) se confundem com a vida do gato. A presença do bichano simplesmente gerou mudanças não somente na vida de Vicki ou dos usuários da biblioteca mas em toda uma cidade e porque não no país inteiro!


Quem tem gatos ou qualquer outro bichinho sabe que isso não é exagero... essas criaturinhas realmente nos fazem diferentes.

Destaco também os relatos das paisagens de Iowa e mais especificamente da cidade de Spencer feitos pela autora. Detalhistas e emocionados.

Claro que chorei horrores no final do livro (isso era de se esperar)...! Quem tem bicho entende!

Vale a pena visitar a pagina que promove o livro e que conta com mais fotinhas do lindo bichano: http://www.deweyreadmorebooks.com