sábado, 14 de maio de 2011

Empregos e sub empregos

Minhas duas últimas experiências empregatícias foram péssimas... péssimas, péssimas... jurei pra mim e espero cumprir que nunca mais serei prostituta em projetos de universidade. Você vê coisa de arrepiar os cabelos, sujeita-se, é nivelado por baixo a todo tempo, não recebe um mísero crédito de confiaça, é sempre tratado como um morto de fome que não tem nada além disso. Claro que não posso generalizar... sei de muito professor que leva projeto com seriedade e não como meio de enriquecimento ou como arma de poder frente aos incautos funcionários. Bom, eu tava me sentindo uma merda...

Daí saí... mas como tudo sempre pode piorar, a fé que eu tinha que iria conseguir bolsa de doutorado foi pro espaço. Estou sem um níquel no bolso, sem saber como faço para sobreviver ao próximo mês. Meus dias tem sido terríveis e ando me tornando cada dia mais insuportável e seca. Sabe aquela Renatinha legalzinha, que tinha fé nas pessoas, que confiava, que tinha olhos sinceros e sorriso fácil? Está cada dia mais enterrada. Ando amarga, sem fé, e adepta do bateu / levou. E continuo me sentindo uma merda. Uma merda de pessoa que sempre escolheu tudo errado na vida e agora não tem a competência de conseguir um emprego... qualquer merda de emprego. Não que eu ache que doutorado seja grandes merdas... conheço até puta doutoranda, mas eu tenho quase 30 anos de estudo caralho! Grandes merdas! Na área errada você pode ter até 100 anos de estudo que continua pastando. E aí tudo que eu sonho vai ficando cada dia mais distante e eu me sinto cada dia mais infeliz... como se eu tivesse morrendo aos pouquinhos...

Devo ser mesmo uma grande filha da puta pra merecer tudo que ando passando. Uma grande filha da puta.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Coisas sobre o twitter

Eu tenho conta no twitter a um bom tempo... acho que desde o final de 2007, início de 2008. Conheci pessoalmente algumas pessoas que tive contato inicial através do twitter. Tenho "amigos", pessoas que interagem comigo, que são espirituosas e divertidas, que não conheço pessoalmente, mas sinto como se os conhecesse. Mas vim aqui para falar de uns tipos específicos que continuam na minha timeline mesmo que eu tenha vontade de esganá-los a cada post. Sigo de puro auto flagelo.

Tem o tipo que reclama quando faz sol e reclama quando chove, que assassina o português a cada 3 palavras, mas gosta de falar mal de preto e de suburbanos (a quem ele chama carinhosamente de favelados), tem o tipo que cada dia aparece vendendo uma coisa diferente, desde Ipads até assento para vaso sanitário, tem a mocinha que se acha, que repete a cada post que é doutora e não sei mais o que (como se fazer doutorado fosse algum sinal diferencial de inteligência... conheço é muita anta doutora, muita mesmo), tem os casais de namorados que trocam "eu te amo" de 2 em 2hs pela rede, tem o idiota que só fala em sexo mas que a contar pela frequencia de posts ele não anda praticando com muita frequencia.

Fato é que eu amo esses tipos. Amo mesmo. Não unfollowarei-os nunca.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ei você de London!

Ai gente... alguém de London lê esse blog (ou só passou, clicou errado cof cof cof). Bom... fato é que tenho leitores em Mountaim View (pode ser algum investidor do Vale do Silício em busca de um novo talento da internet... eu! eu! Olha eu aqui!) e em London =D

Devaneios a parte, passei por aqui para dizer-lhes que após uma longa temporada no Saara, ops Campinas, e graças a ajuda inenarrável da minha cara metade, conseguimos alugar um Osamas cafofo no Saa...Campinas...

Tudo muito caro naquele lugar... mas é aquilo né? Doutorado... você tem 4 anos pra enrolar... pode ser que eu não fique lá esse tempo todo... ou pode ser que tome rumo por lá mesmo... vamos ver...

Bom amados leitores internacionais, that's it!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Pratos, gatos, tulipas...

E cá estou eu... primeiro dia útil do ano, sozinha em casa, chorando, chorando, choranto tanto que sinto meu rosto arder...

Me sinto uma idiota. Uma completa idiota.

Mas prometo pra mim mesma que essa é última vez que me sinto uma idiota.

Tô com saudades da minha mãe. É como se só ela se preocupasse comigo. Os outros tão muito ocupados tentando manter suas máscaras intactas, seus discursos furados, suas alegrias fakes.

Alá é tão bom pra mim. Fez exatamente o que eu queria... está encaminhando a minha vida para outra cidade. Finalmente eu vou montar um apartamento pra mim... comprarei pratos, copos, pá de lixo. Terei uma gata vira lata e um vaso de tulipas.

Me basta até juntar os pedacinhos.