terça-feira, 25 de agosto de 2009

Só pra constar...

Tô cansada...
Muita coisa pra preparar antes da defesa...
Bicho pegando no trabalho...
O que vai ser de mim nessa defesa?
E o pior...
Aqui em casa ninguém ajuda...
Eu tenho que guardar datas... Eu...
Resultado...
A merda tá feita.

domingo, 2 de agosto de 2009

Pra chorar mais um pouco...



Está eu navegando pela internet... enrolando para estudar, quando entro no G1 e me deparo com uma lista de 10 cachorros que marcaram a história humana, um "resumo" do livro de Sam Stall que lista os 100 cachorros mais influentes da história.

Daí que entre os 10, eu conhecia todas as histórias, de menos a história do "Cachorro Marrom"... foi ler e chorar. Fui pesquisar mais sobre ele e me deparo com um site que só trata de estátuas de cachorros pelo mundo e eis o que me fez chorar mais um monte:



O Cãozinho Marrom - The Little Brown Dog é um símbolo contra a vivissecção. A triste história deste Terrier começa em 1902, quando o Professor Starling da University College London fez a primeira cirurgia no animal, retirando-lhe o seu pâncreas e deixando-o nos dois meses seguintes numa gaiola — gemendo e chorando. Em fevereiro de 1903, o sádico médico reabriu o abdomen do cãozinho para verificar os resultados da primeira cirurgia, fechando o corte com grampos; a seguir, passou o animal para o Dr. William Bayliss, que fez um novo corte, agora no pescoço, durante uma aula. Depois de meia hora, o cãozinho marrom passou para as mãos de um estudante que o matou (não se sabe ao certo se com clorofórmio ou por meio cirúrgico).

Duas estudantes suecas — Leisa Schartau e Louise Lind-af-Hageby — que assistiram à aula do Dr. Bayliss, denunciaram o horror ao Secretário da NAVS - National Anti-Vivisection Society, Stephen Coleridge, o que resultou no livro The Shambles of Science, levantando na época uma grande discussão sobre o tema. Coleridge também acusou publicamente o Dr. Bayliss de violar as leis do país — já havia uma proibição de se fazer mais de um procedimento em um único animal e a obrigatoriedade do uso de anestésicos durante aulas — e o médicou acabou processando o Secretário da NAVS, ganhando a ação. No entanto, se Coleridge perdeu nos tribunais, diante da opinião pública ele saiu vitorioso: a maioria da população ficou horrorizada com o sofrimento do cãozinho. Em 4 meses foram conseguidos 5.735 libras e uma estátua em sua homenagem foi inaugurada, em 15 de setembro de 1906, em Battersea (Londres): uma fonte de água (para pessoas e cães) e acima dela o cachorrinho sentado.

Em memória ao Cão Marrom Terrier, torturado até a morte nos Laboratórios da University College em fevereiro de 1903, após ter passado por Vivissecção por mais de 2 meses, tendo sido passado da mão de um Vivisseccionista para outro até que a Morte veio Libertá-lo.Também em memória dos 232 cães vivisseccionados no mesmo lugar durante o ano de 1902. Homens e Mulheres da Inglaterra, até quando devem acontecer coisas assim?

Entretanto, a justa homenagem revoltou os estudantes de medicina veterinária, que constantemente apareciam no local para tentar vandalizar o monumento e acabavam confrontando-se com jovens trabalhadores de Battersea. Tais confrontos ficaram conhecidos como os Tumultos do Cão Marrom. Os estudantes ficaram particularmente ofendidos com a inscrição que nominava a sua escola (University College), enquanto que a prática de vivissecção era comum em outras instituições também. Uma tentativa na câmara de vereadores local de tirar a inscrição falhou, pois argumentaram que o que estava escrito de fato aconteceu. No entanto, vieram as eleições e uma nova câmara, agora nas mãos de outra ideologia política, aprovou a retirada do monumento, o que aconteceu no dia 10 de março de 1910; a remoção causou grande descontentamento, a ponto de três mil pessoas marcharem em Londres em protesto; veja foto aqui.

Passados tantos anos, a vivissecção continua, ainda que feita às escondidas em indústrias de cosméticos, por exemplo. Então, em dezembro de 1985, a National Anti-Vivisection Society erigiu uma nova estátua (esculpida por Nicola Hicks) do cãozinho marrom no Battersea Park, em Londres, para lembrar o sofrimento de milhões de animais de laboratório no mundo todo — e principalmente, para que o sofrimento daquele cãozinho marrom jamais seja esquecido.

Texto retirado de: THE DOG AS PUBLIC ART

Aff...

sábado, 1 de agosto de 2009

Dia de reclamar!

Já que eu só venho aqui para reclamar, então hoje é dia de postar!

Tô de saco cheio! Tô muito mal humorada hoje. Precisava terminar (leia-se começar e acabar) o capítulo de metodologia, preciso rascunhar uma conclusão e enviar tudo para a revisora amanhã e......NADA... nadinha... nothing de escrita.

Segunda viajo pros confins do Brasil, vou trabalhar loucamente, vou me estressar, passar calor de 40 graus, fingir sorrisos, visitar cidades que nem sei se tem hotel para hospedar ou táxi para me transportar. Diversão? Zero. Já fazem 4 meses que me diverti, que saí sem pressa de voltar. Não tem ser humano que aguente...aff

E hoje é sábado. Tem coisa mais deprimente que estar em um computador sozinha hoje? Só se eu for assistir Zorra Total pra completar o dia terrível.


Ps1: Hoje também levei Pet no vet. Ele só achou inflamações nas unhas, provavelmente por sujeirinha agarrada.

Ps2: Acho que depois da defesa e da revisão da dissertação para o depósito na biblioteca eu careço sumir por uns dias... um fim de semana, não tenho as caras de pedir mais folga no trabalho.

Ps3: Chorei muito hoje. Eu até assustei.